Cattleya |
Tribo: |
Epidendreae |
Subtribo: |
Laeliinae |
Etimologia: |
Em homenagem a Sir William
Cattley, horticulturista inglês do século XIX. |
Quando pensamos em orquídea,
imediatamente pensamos em Cattleya. Algumas pessoas têm tão profundamente
gravado em suas mentes a imagem da Cattleya como sendo a própria
imagem da orquídea que, para elas, é difícil acreditar que plantas
apresentando flores de aparência diversa possam também pertencer
à família das orquidáceas.
A popularidade da orquídea é devida, em sua grande parte, à magnífica
aparência das flores das diversas espécies deste gênero.
Como toda orquídea, sua flor é formada por 3 sépalas e três pétalas,
sendo uma modificada e recebe o nome do labelo. As pétalas e sépalas
possuem, em geral, a mesma cor e o labelo é a parte mais atraente e
a mais colorida da flor.
Bastante semelhante a um outro gênero, Laelia, eles se diferem
pelo número de políneas que cada um carrega. Enquanto a Laelia
(*) possui 8, a Cattleya possui 4 (exceção
feita à Cattleya dormaniana que possui 2 ou 4 polineas
atrofiadas ou rudimentares) (**)..
O gênero Cattleya tem uma distribuição geográfica desde o hemisfério
norte (México) passando pela América Central até a América do Sul, onde
ocorre em maior número de espécies. No Brasil, aparece em todos os estados
do Brasil, desde o extremo norte, nas serras Pacaraima e Parima, em
Roraima, na divisa do Brasil com a Venezuela e Guiana até o Rio
Grande do Sul.
Das aproximadamente 50 espécies que vegetam desde o México
até a Argentina, 32 ocorrem no Brasil, isto sem contar com o
grande número de variedades existentes dentro de uma mesma espécie
e o grande número de híbridos naturais entre suas próprias
espécies e outros gêneros.
Devido a sua capacidade para hibridação, só na
natureza suas espécies se intercruzaram mais de 38 vezes (híbridos
interespecíficos, ou seja, entre espécies do mesmo gênero)
e com espécies de outros gêneros 31 vezes (híbridos
intergenéricos). Com Laelia, cruzou 21 vezes. Com a Brassavola,
7 e com Schomburgkia, 3 vezes.
Em outras palavras existem mais híbridos naturais do que espécies.
Faz parte de um grupo conhecido como aliança da Cattleya que
envolve os gêneros pertencentes à Tribo Epidendreae e à Subtribo Laeliinae com alguns dos quais já é freqüentemente cruzada
ou poderá vir a ser:
Barkeria, Brassavola, Broughtonia, Caularthron (Diacrium), Constantia,
Cattleya, Dimerandra, Encyclia, Epidendrum, Isabelia, Isochilus, Laelia,
Leptotes, Oerstedella, Pseudolaelia, Rhyncholaelia, Schomburgkia, Sophronitella,
Sophronitis, Tetramicra, entre outros.
Estes cruzamentos dão origem a outros gêneros artificiais
de grande beleza que, por sua vez, vão sendo cruzados novamente
com outros gêneros e assim sucessivamente.
Brassolaeliacattleya (Blc) e Potinara são os
que produzem flores mais exuberantes e são também os mais
famosos. No entanto, outros gêneros, embora menos conhecidos,
não são menos interessantes como Allenara, Brassocattleya,Cattleytonia,
Cattotes, Dekensara, Dialaeliocattleya, Epicatonia,
Epicattleya, Epilaeliocattleya, Fujiwarara, Hasegawaara,
Hawkesara, Hawkinsara, Herbetara, Higashiara,
Hookerara, Iwanagara, Izumiara, Jewellara, Johnyeeara, Kawamotoara,
Lyon, Mailamaiara, Maymoirara, Mizutara, Northenara, Opsiscattleya,
Osmentara, Otaara, Recchara, Rolfeara, Rothara, Schombavola,
Schombocatonia, Schombocattleya, Scullyara, Sophrocattleya,
Sophrolaelia, Sophrolaeliocattleya, Stacyara, Stellamizutaara,
Tetracattleya, Tuckeara, etc.
Em função de seu sistema vegetativo, o gênero Cattleya é dividido em duas categorias:
Plantas monofoliadas (unifoliadas ou labiatas) ou seja, possuem apenas
uma única folha):
Cattleya labiata, mossiae, percivaliana, trianae, warscewiczii,
entre outras;
Plantas bifoliadas (com duas e, às vezes, até três folhas):
Cattleya ackandliae, amethystoglossa, bicolor, forbesii, granulosa,
guttata, intermedia, leopoldi, schilleriana, skinneri, velutina,
entre outras.
Geralmente, as espécies monofoliadas carregam menos flores do que as
bifoliadas, estas, no entanto, são bem maiores e possuem um labelo que
se destaca por sua beleza, colorido e tamanho. Em geral, não mais do
que 4 flores com duração de duas a três semanas. Feqüentemente
são perfumadas.
As flores da Cattleya araguaensis e Cattleya luteola constituem
uma exceção pois embora sejam monofoliadas, suas flores são bem menores
sendo que esta última está entre as menores espécies
do gênero (tanto a planta quanto suas flores).
As espécies monofoliadas têm uma haste caulinar expandida que é
conhecida como pseudobulbo que armazenam água para o período de dormência
(ou repouso).
As espécies bifoliadas têm uma haste caulinar mais fina (também chamada
indevidamente de pseudobulbo) e seu comprimento pode ser de alguns centímetros
ou alcançar 60cm, 1m e até mesmo 1.50m de altura. Cattleya
amethystoglossa, bicolor, granulosa, guttata, leopoldii, schofieldiana
e porphyroglossa estão entre as maiores plantas do gênero.
Cattleya acklandiae é a menor planta do grupo de espécies
de Cattleya bifoliada e apresenta, algumas vezes, até
três folhas por haste caulinar (pseudobulbo).
.O tamanho das flores das bifoliadas é, muitas vezes, compensado pelo
grande número delas. Em muitas espécies, a inflorescência pode carregar
até 14 flores, como a Cattleya skinneri ou 20, como a Cattleya
bowringiana ou 30, como a C. amethystoglossa.
Notas:
(*) Em função das análises de DNA, disponíveis
hoje em dia, alguns gêneros de orquídeas foram sub-divididos
ou tiveram suas espécies transferidas para outros ou tiveram
seus nomes modificados, assim supõe-se que muitos dos gêneros
obtidos através de hibridação serão também,
futuramente alterados. Nesta apresentação, foram considerados
os nomes pelas quais as espécies são mais conhecidas.
(**) Políneas são grupos de 2 a 8 massas de grãos agregados de pólen. |
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A partir
de l818, as orquídeas começaram a ser cultivadas em maior escala quando
William Cattley of Barnet conseguiu fazer florir uma Cattleya labiata pela primeira vez na Europa. Para sua surpresa, aquela planta, cujos
pseudobulbos haviam sido utilizados no acondicionamento de outras ornamentais
coletadas na Serra dos Órgãos, no estado do Rio de Janeiro, possuía
uma flor magnífica. Cattley mostrou-a a John Lindley que a chamou Cattleya em sua honra e "labiata" por causa do seu esplêndido labelo.
Se as plantas enviadas a Cattley eram realmente originárias da Serra
dos Órgãos (estado do Rio de Janeiro, fica a dúvida se se tratava realmente
de uma Cattleya labiata uma vez que ela não ocorre no sudeste,
sendo restrita aos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco.
No estado do Rio de Janeiro ocorre (ou ocorria) a C. warneri
T. Moore que foi durante muito tempo considerada como uma variedade
da C. labiata (C. labiata var. warneri). Ainda
hoje, alguns autores consideram-na como uma variedade e não uma espécie.
A partir deste acontecimento, o interesse pelas orquídeas cresceu subitamente
e muitos coletores foram enviados com a missão de encontrar plantas
similares nas diversas regiões do planeta.
Durante o século XIX, o México, América Central e a América foram invadidos
por caçadores de plantas que destruíam habitats inteiros com dois objetivos.
O primeiro era a coleta para enriquecimento das coleções daqueles que
os haviam enviados e o segundo era impedir que outros as coletassem
também pois quando mais rara uma planta era, mais cara ela se tornava.
Infelizmente muitas e muitas plantas foram perdidas pois eles não faziam
a menor idéia do modo correto de cultivar as plantas epífitas. Muitas
delas morriam já durante a viagem.
Por volta de l830, John Lindley sugeriu que orquídeas precisavam de
uma umidade excessiva e muito calor. Respeitado como ele era, imediatamente
esta idéia se espalhou. Mais tarde, ele concluiu que as plantas vegetando
em altitudes diferentes, precisavam também de condições e ambientes
diferenciados para serem cultivadas fora de seus habitats originais
mas, apesar disto, as pessoas continuavam com suas crenças errôneas
de que elas precisavam de muito calor e uma umidade excessiva, praticamente
mergulhadas em água. Assim, as plantas que sobreviviam à desastrosa
travessia do Atlântico acabavam morrendo em conseqüência do apodrecimento,
dos ataques de fungos e bactérias provocados pelo calor e pelo excesso
de umidade.
Esta situação tomou uma tal dimensão que Joseph Dalton Hooker, Diretor
de Kew Gardens e taxonomista em orquídeas, declarou que a Inglaterra
havia se tornado um cemitério de orquídeas tropicais, tamanha era a
quantidade de plantas que morriam por causa de um cultivo inadequado,
dentro de estufas superaquecidas.
Em função destas dificuldades todas, as orquídeas eram vendidas a preços
inacreditáveis.
A Europa descobria assim a Cattleya.
A Bélgica, França, Alemanha e Inglaterra tornaram-se importantes centros
de comércio de orquídeas e este comércio atingiu seu auge por volta
de l850 embora as condições de transportes das plantas continuassem
muito ruins. |
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C.
acklandiae
Lindl.
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Brasil - Estados da Bahia e do Espírito Santo.
Nome dado em homenagem à Lady Thomas Ackland que fez a ilustração
da planta para Lindley. Freqüentemente grafada como Cattleya aclandiae.
Bifoliada.
Descrita em 1840. |
C.
amethystoglossa
Lind. & Rchb. f.
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Brasil - Estados da Bahia, Espírito Santo, Pernambuco e Minas Gerais.
Uma das maiores plantas de todo o gênero, podendo exceder a 1m de altura.
Atualmente só é encontrada, na natureza, vegetando entre os galhos de
árvores, mas antigamente ocorria também sobre as rochas.
Bifoliada.
Descrita em 1862. |
C.
araguaiensis
Pabst
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Brasil - Estados de Pará e em Tocantins (às margens
do rio Araguaia e também de seus afluentes Formoso e Coco, em matas
ciliares).
Monofoliada.
Descrita em 1967.
Propostas recentes de transferência de gênero:
Cattleyella araguaiensis (Pabst) Van den Berg &
M. W. Chase- Boletim Caob 52 - Pages 99:101
Schluckebieria araguaiensis (Pabst) Braem. in Richardiana, 2004. |
C.
aurantiaca
(Batemm. ex. Lindl.)
Don
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Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, El Salvador e possivelmente,
Belize e Costa Rica (grande parte da América Central).
Suas flores são as menores do gênero Cattleya (de 4 a 5cm).
Bifoliada.
Foi descrita em l840.
Nova proposta: Guarianthe aurantiaca (Batem.
ex Lindl.) Dressler & W. E. Higgins. (Lankesteriana 7:37-28- 2003). |
C.
aurea
Linden |
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Colômbia (Antioquia)
Considerada durante muito tempo uma variedade da Cattleya dowiana,
as características de ambas são similares mas as flores da Cattleya
aurea são maiores e de coloração mais intensa.
Monofoliada.
Descrita em 1881.
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C.
bicolor
Lindl.
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Brasil - Distrito Federal e estados do Espírito Santo, Goiás,
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Dividida em 3 sub-espécies:
- Cattleya bicolor ssp bicolor (montanhas dos Estados de
São Paulo e Rio de Janeiro),
- Cattleya bicolor ssp minasgeraisensis (Minas Gerais) com
duas variedades, var. canastrensis e crassifolia.
- Cattleya bicolor ssp brasiliensis (Brasil Central: Distrito
Federal, Goiás e Minas Gerais).
Bifoliada.
Descrita em l836. |
C.
bowringiana
Veitch.
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Belize, Guatemala e Honduras.
Bifoliada.
Descrita em l885.
Nova proposta: Guarianthe bowringiana (Veitch) Dressler
& W. E. Higgins. (Lankesteriana 7:37-28- 2003). |
C. brownii
Rolfe |
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Brasil - Estado de Minas Gerais.
Segundo Carl L. Withner, parece ser uma variedade da C. harrisoniana.
Segundo J. A. Fowlie, uma outra possibilidade seria um híbrido
de Cattleya harrisoniana Batem. ex Lindl. x Cattleya bicolor Lindl. . Também grafada como Cattleya brownie.
Descrita em l894. |
C.
deckeri
Kotsch.
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Belize, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua,
Panamá, Índias Ocidentais, Venezuela e Trinidad.
Bifoliada.
Descrita em l885.
Nova proposta: Guarianthe patinii (Cogn.) Dressler &
W. E. Higgins. (Lankesteriana 7:37-28- 2003). |
Cattleya
dolosa
(Rchb. f.) Rchb .f. |
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Brasil - Minas Gerais.
Híbrido natural de Cattleya loddigesii Lindl. e Cattleya
walkeriana Gardn. que, por sua vez, cruzou novamente com Cattleya
loddigesii Lindl. gerando o híbrido Cattleya x o'brieniana
Rolfe.
Descrito em l876. |
C. dormaniana
(Rchb. f ) Rchb. f.
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Brasil - Estado do Rio de Janeiro, encontrada na Serra dos Órgãos.
Há relatos de ter sido encontrada na cidade do Rio de Janeiro mas
é muito pouco provável.
Bifoliada.
Descrita em l880. |
C. dowiana
Batem. |
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Costa Rica.
Monofoliada.
Descrita em l866. |
C. eldorado
Linden ex Van Hout. |
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Brasil - Estado do Amazonas.
Guido Braëm considera Cattleya trichopiliochila Barb. Rodr.
como nome válido e Cassio van den Berg considera Cattleya wallisii
(Linden) Linden ex Rchb. f.
Foi intensamente coletada durante o século XIX. Há notícias de que, naquela
época, 700 espécimens floresceram ao mesmo tempo em Paris. A partir
deste dado, pode-se concluir a enorme quantidade de plantas coletadas
naquela região e enviadas para a Europa.
Monofoliada.
Descrita em l869. |
C. elongata
Barb. Rodr.
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Brasil - Estados da Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.
Bifoliada.
Descrita em l877. |
C.
forbesii
Lindl.
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Brasil - Estados do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e São Paulo.
Bifoliada.
Descrita em l823. |
C.
gaskelliana
Rchb.
f.
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Colômbia e Venezuela.
Monofoliada.
Descrita em l883. |
C. granulosa
Lindl.
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Brasil - Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco,
Piauí e Rio Grande do Norte.
Bifoliada.
Descrita em l842. |
C.
guatemalensis
Moore
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El Salvador,
Guatemala, Honduras, México, Nicarágua.
Híbrido natural Cattleya aurantiaca (Bateman) Don x Cattleya
skinneri Bateman.
Descrita em 1861.
Nova proposta: Guarianthe x guatemalensis (Moore)
W. E. Higgins.(Lankesteriana 7:37-28- 2003). |
C.
guttata
Lindl.
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Brasil
- Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco,
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Bifoliada. Pode atingir 1.5 cm de altura.
Descrita em 1832. |
C.
hardyana
Williams
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Colômbia.
Híbrido natural de Cattleya aurea Linden e Cattleya warscewiczii Rchb.
f.
Descrita em l886. |
C.
harrisoniana
Batem. ex
Lindl. |
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Brasil
- Estados da Bahia (Sul), Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Possivelmente
em Minas Gerais.
Bifoliada.
Descrita em l836.
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C.
intermedia
Graham ex Hook
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Brasil
- Estados do Paraná, Rio de Janeiro, Rio de Grande do Sul e Santa
Catarina, São Paulo e também no Paraguai e Uruguai.
Bifoliada.
Descrita em l828. |
C.
iricolor
Rchb. f.
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Equador
e Peru.
Monofoliada.
Descrita em l874, foi redescoberta em l962, por Padre Andretta de Cuenca. |
C.
jenmanii
Rolfe |
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Venezuela
e Brasil - Estado de Roraima, somente nas montanhas que fazem a divisa da
região Amazônica com a Venezuela.
Monofiliada.
Descrita em l906, foi redescoberta em l969, por Dunsterville. |
C.
kerchoveana
Cogn.
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Brasil
- Estado do Espírito Santo.
Híbrido natural descrito como sendo C. granulosa Lindl. x
C. schilleriana Rchb. f. mas que, provavelmente, trata-se
de C. schofieldiana
Rchb f. (também conhecida como C. granulosa var. schofieldiana)
já naquele estado não há ocorrência comprovada
de Cattleya granulosa.
Descrita em 1900. |
C.
kerri
Brieger & Bicalho |
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Brasil
- Estado da Bahia.
Alguns especimens se apresentam são bifoliados e outros, monofoliados.
Descrita em l976. |
C.
labiata Lindl.
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Brasil
- Estados das Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco.
Monofoliada.
Descrita em l821. |
C.
lawrenciana
Rchb. f. |
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Brasil
- Estados do Amazonas e Roraima e também Guiana e Venezuela.
Monofiliada.
Descrita em l885. |
C.
leopoldi
Verschaff. ex Lem. |
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Brasil
- Estados da Bahia, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul,
Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Freqüentemente grafada como Cattleya leopoldii.
Bifoliada.
Descrita em l854. |
C.
loddigesii
Lindl.
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Brasil
- Estados do Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro
e São Paulo e também na Argentina e no Paraguai.
Bifoliada.
Descrita em l819 como Epidendrum violaceum e, em l823, foi transferida
por Lindley para o gênero Cattleya e renomeada loddigesii. |
C.
lueddemanniana
Rchb. f.
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Venezuela.
Monofoliada.
Descrita em l854 |
C.
luteola
Lindl.
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Brasil
- Estados do Acre, Amazonas, Pará e Roraima e também na Bolívia,
Peru, Venezuela e Equador (em terras baixas da Bacia Amazônica, em áreas
periodicamente inundadas na bacia formada pelos rios Negro e Solimões ).
É a menor planta de todo o gênero e suas flores estão entre as menores.
Monofoliada.
Descrita em l853. |
C.
maxima
Lindl.
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Venezuela,
Colômbia, Equador e Peru.
Monofoliada.
Descrita em 1831. |
C.
mendelii
Backh. |
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Colômbia.
Monofoliada.
Descrita em l870. |
C.
mooreana
Whitner, Allison and Guenard |
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Peru,
encontrada em terras baixas e em regiões montanhosas.
Carl L. Withner conhecia esta planta desde l958 mas só em 1986, conseguiu
obter um espécimen para descrição.
Monofoliada.
Descrita em l988. |
C.
mossiae
Hook.
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Venezuela.
Há também registro de ocorrência na Colômbia.
Monofoliada.
Descrita em 1838 |
C.nobilior
Rchb. f.
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Brasil
- Estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Pará, Rondônia e Tocantins. Há registro de ocorrência
também no Peru, Paraguai e Bolívia. A variedade amaliae ocorre em
Goiás e Tocantins.
Bifoliada.
Descrita em l883. |
C.
percivaliana
O'Brien
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Venezuela.
Em razão da época de sua floração, é chamada "Cattleya do Natal". Cattleya Monofoliada.
Descrita em l883. |
C.
porphyroglossa
Linden & Rchb. f.
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Brasil
- Estados do Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro
e Santa Catarina.
Bifoliada.
Descrita em l856. |
C.
quadricolor
Batem. |
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Colômbia.
Embora esta seja a nomenclatura válida, é mais conhecida como Cattleya
chocoensis Linden and Andre.
Monofoliada.
Descrita em l864. |
C.
rex
O'Brien |
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Peru
(Andes).
Monofoliada.
Descrita em l890. |
C.
schilleriana
Rchb. f.
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Brasil
- Estados do Espírito Santo e Bahia.
Bifoliada.
Descrita em l857. |
C.
schofieldiana
Rchb f.
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Brasil
- Estado do Espírito Santo.
Também conhecida C. granulosa var. schofieldiana.
Bifoliada.
Descrita em l882. |
C.
schroderae
Sander
|
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Colômbia,
encontrada entre 700 e 2.000m de altitude.
Freqüentemente grafada como Cattleya schroederae.
Monofoliada.
Descrita em l888. |
C.
silvana
Pabst |
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Brasil
- Estado da Bahia.
Espécie dúbia, segundo Lou Menezes, pode ser Laeliocattleya
albanensis Rolfe, híbrido natural entre L. grandis Lindl. x
C. warneri Moore.
Descrita em 1976. |
C.
skinneri
Batem.
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Ocorre
na Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México (Sudeste),
Nicarágua, Panamá.
Bifoliada.
Descrita em l838.
Nova proposta:
Guarianthe skinneri (Batem.) Dressler & W. E. Higgins.(Lankesteriana 7:37-28- 2003). |
C.
tenuis
Campacci & Vedovello
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Brasil
- Estado da Bahia.
Cerrados semi áridos densos entre 800 a 1.000m, Chapada Diamantina, em árvores
de pequeno porte.
Bifoliada.
Descrita em 1983. |
C.
trianae
Linden & Rchb. f.
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Colômbia
(Andes)
Freqüentemente grafada como Cattleya trianaei.
Monofoliada.
Descrita em l860. |
C.
velutina
Rchb. f. |
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Brasil
(Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e São Paulo)
Bifoliada.
Descrita em l870. |
C.
violacea
(H.B.K.) Rolfe
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Brasil
- Estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará,
Rondônia e Roraima além da Venezuela, Equador, Colômbia, Guiana
e Peru (baixas elevações).
Bifoliada
Descrita em l815 como Cymbidium violaceum. Foi transferida para o
gênero Cattleya, em l889, por Rolfe. |
C.
walkeriana
Gardn.
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Brasil
- Distrito Federal e Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Paraná (possivelmente) e São Paulo.
Bifoliada.
Descrita em l843. |
C.
warneri
T. Moore
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Brasil
- Estados da Bahia (sul), Espírito Santo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro (norte).
Ainda hoje é considerada por alguns como uma variedade da Cattleya
labiata (Cattleya labiata var. warneri) tamanha a semelhança
das duas.
Monofoliada.
Descrita em l860. |
C.
warscewiczii
Rchb. f. |
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Colômbia.
Também conhecida como Cattleya gigas.
Monofoliada.
Descrita em 1854. |
C. whitei
Cogn.
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Brasil
- Estados do Espírito Santo e
Bahia
Cattleya
schilleriana Rchb. f. x C. warneri Moore. |
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